18/04/2024
O governo do Estado de São Paulo anunciou que utilizará uma ferramenta de inteligência artificial (IA), o ChatGPT, para produzir parte das aulas voltadas a alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio da rede pública paulista. Atualmente, o material é todo elaborado por professores curriculistas, que são especialistas na área.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que, por ora, trata-se de um "projeto-piloto". A pasta também negou que exista qualquer possibilidade de excluir professores do processo de produção das aulas.
"Esse processo de fluxo editorial ainda será testado e passará por todas as etapas de validação para que seja avaliada a possível implementação. Nele, as aulas que já foram produzidas por um professor curriculista e já estão em uso na rede são aprimoradas pela IA com a inserção de novas propostas de atividades, exemplos de aplicação prática do conhecimento e informações adicionais que enriqueçam as explicações de conceitos-chave de cada aula", declarou a Seduc à reportagem.
Erros de informação
Apesar de estar cada vez mais difundida, a tecnologia de IA não está imune a erros; ao contrário, é bastante comum que ferramentas como o ChatGPT e outras apresentem informações erradas ou distorcidas.
De acordo com a secretaria, todo o material criado por meio de IA passará por revisão de profissionais de educação. "Esse conteúdo será avaliado e editado por professores curriculistas em duas etapas diferentes, além de passar por revisão de direitos autorais e intervenções de design", declarou a secretaria.
"Por fim, se essa aula estiver de acordo com os padrões pedagógicos, será ofertada como versão atualizada das aulas feitas em 2023." Atualmente, o Estado de São Paulo conta com 90 professores curriculistas.
Projeto polêmico
Em agosto do ano passado, o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, sugeriu que a rede estadual abandonasse os livros didáticos do Ministério da Educação (MEC) para adotar somente apresentações digitais. "A aula é uma grande TV, que passa os slides em Power Point, alunos com papel e caneta, anotando e fazendo exercícios. O livro tradicional, ele sai", disse.
Semanas depois, com a repercussão negativa da decisão, Feder recuou e a pasta enviou ofício ao MEC pedindo que São Paulo voltasse a fazer parte do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD). Durante uma live em 17 de agosto, o secretário afirmou que "conversou com a rede, escutou os profissionais da educação, especialistas, professores, alunos".
"A gente decidiu que para enriquecer a nossa escola, para dar uma possibilidade adicional aos nossos professores, que a gente vai fazer a adesão integral ao PNLD", afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)
Então, faça seu login e tenha acesso completo:
18/04/2024 - Santa Catarina amanhece com geada, nevoeiros e temperaturas próximas a 0ºC
17/04/2024 - SP: operação que investiga relação de PCC com licitações prende 14
17/04/2024 - Relatório do Gwec destaca Brasil como 3º país que mais adicionou eólicas, diz Abeeólica
16/04/2024 - Novo concurso da Polícia Rodoviária Federal de nível médio é aguardado
16/04/2024 - Governo propõe salário mínimo de R$ 1.502 em 2025
15/04/2024 - Saldo "esquecido" nos bancos ainda soma R$ 7,79 bilhões
13/04/2024 - Universidades e institutos federais marcam greve a partir de segunda
12/04/2024 - Concurso da Caixa Econômica Federal tem mais de 1,2 milhão de inscritos
Voltar à lista de notíciasDiário de Penápolis. © Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.