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26/12/2023

Polícia Civil de Araçatuba ouve suspeito de chefiar esquema criminoso contra a Funepe

Imagem/Reprodução/Lázaro Jr. Polícia Civil de Araçatuba ouve suspeito de chefiar esquema criminoso contra a Funepe Investigado prestou depoimento na DIG em Araçatuba

DA REPORTAGEM

O homem preso na última terça-feira (19), suspeito de chefiar suposto esquema criminoso que teria desviado mais de R$ 35 milhões da Funepe (Fundação Educacional de Penápolis), foi ouvido nesta sexta-feira (22), pela Polícia Civil de Araçatuba. 
Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça de Penápolis, e desde que foi capturado, durante a Operação Reglus, aguardava ser levado para prestar declarações. Ele chegou à sede da DIG/Deic (Delegacia de Investigações Criminais da Divisão Especializada de Investigações Criminais) pouco depois das 8h. Como o caso ainda segue em segredo de Justiça, a polícia não divulgou o teor do depoimento. Após ser ouvido o investigado foi levado de volta para a cadeia de Penápolis, onde aguardará a decisão da Justiça. O mandado de prisão temporária é pelo período de 5 dias, mas pode ser prorrogado.

Mandados
No dia da prisão do suspeito, equipes da Polícia Civil estiveram em diversos locais na cidade, entre eles, escritórios e também imobiliárias ligadas aos membros da antiga diretoria da Fundação. 21 pessoas estão sendo investigadas nesta etapa da operação, na qual, durante os mandados de busca cumpridos em Penápolis, foram apreendidos notebooks, computadores, celulares, pendrives, além de documentos que podem apontar o esquema criminoso. Todo o material apreendido foi encaminhado para perícia. Também foram apreendidos oito veículos e mais de R$ 70 mil em dinheiro. Houve ainda o bloqueio de bens. Em entrevista coletiva, a Polícia Civil e o Ministério Público informaram que as investigações tiveram início em janeiro deste ano, depois que o MP recebeu denúncia que membros da antiga diretoria da Fundação teriam pedido um rancho aos pais de um dos alunos do curso de medicina da instituição, como pagamento das mensalidades do curso. As investigações apontaram que, além disso, existem indícios de superfaturamento de trabalhos contratados pela Funepe junto a algumas empresas terceirizadas para a prestação de serviços, sendo que, em alguns destes contratos, os trabalhos nem chegavam a ser executados. As investigações giram em torno dos crimes de organização criminosa, peculato, fraude processual, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, lavagem de capitais e coação do curso de processo.

(Rafael Machi)


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