14/05/2024
Se você é adulto atualmente, certamente já se pegou imaginando como seria ter os carros que apareciam na televisão na época em que era criança ou adolescente. A boa notícia é que nunca é tarde para realizar este sonho, mas esteja avisado: carros antigos requerem cuidados redobrados.
No Dia do Automóvel, comemorado ontem, segunda-feira (13), conheça dois moradores de São José do Rio Preto (SP) que, depois de mais velhos, decidiram se aventurar neste universo dos veículos clássicos.
O aposentado João Juca de Almeida, de 73 anos, tem um MP Lafer, original de 1976, um dos modelos mais cobiçados da época. A admiração dele por carros clássicos começou na juventude e nunca mais parou.
"É um gosto pessoal, o prazer em dirigir um carro diferente que te completa e também tem um pouco de saudosismo", explica.
À reportagem, João também relatou como é a manutenção desse tipo de carro nos dias atuais, com as revisões e a dificuldade para encontrar peças disponíveis.
"É uma manutenção constante para você não ter surpresas. O mecânico sempre é mais velho, pois precisa entender os modelos que são de época. O meu mecânico mexe e conserta meu carro há mais de 20 anos", diz.
Por ser conversível, o MP Lafer não é o carro que João utiliza no dia a dia, mas não deixa de ser um veículo muito admirado em exposições e também quando as pessoas o veem nas ruas ficam impressionadas com as linhas do modelo que é raridade.
Já o empresário Julio Pólo, de 40 anos, tem como carro preferido uma van que foi percursora dos veículos de carga e maior número de passageiros. O modelo muito conhecido entre os brasileiros, foi fabricado em 1979, é o "xodó" do rio-pretense que também é apaixonado por esse tipo de modelo.
"Desde pequeno, sempre gostei muito de carros. Meus pais sempre tiveram alguns antigos e hoje eu tenho vários modelos", conta.
O empresário diz que os veículos que possui são um tipo de lembrança de tempos vividos com os familiares.
"Meu pai sempre nos levou para a escola com um Toyota Bandeirante de 1979 azul. Para mim e meu irmão, é um carro nostálgico", revela.
Por outro lado, Julio ressalta a dificuldade que é manter esses carros hoje em dia. Na opinião dele, as peças são um fator importante.
"É uma questão de dedicação e devoção para esses carros, tendo que ser feitas revisões periódicas e manutenções com parceiros especializados", complementa.
(g1 Rio Preto e Araçatuba - colaborou sob supervisão de Ana Paula Yabiku e Henrique Souza)
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