Cidade & Região

14/09/2024

Cinco Estados podem ter "chuva preta" neste fim de semana

Imagem/Divulgação A “chuva preta” se forma quando a fuligem e outras partículas presentes na atmosfera se misturam com a umidade e precipitam sob a forma de chuva; na foto, água de “chuva preta” em balde

DA REDAÇÃO

A MetSul Meteorologia alerta para a possibilidade de “chuva preta” neste fim de semana em 5 Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O fenômeno já foi registrado nessa semana em cidades gaúchas depois do aumento da onda de calor, aliado ao tempo seco e a fumaça de incêndios que atingem grande parte do Brasil, tornando o ar “insalubre”. Conforme a MetSul Meteorologia, a fuligem e a “chuva preta” estão relacionados.

Caso
A “chuva preta” se forma quando a fuligem e outras partículas contaminantes presentes na atmosfera se misturam com a umidade e precipitam sob a forma de chuva. “Esse tipo de chuva, que não necessariamente se precipita com cor preta, é indicativo de altos níveis de poluição, e, geralmente, é observada em locais próximos a áreas industriais, queimadas ou onde há intensa queima de combustíveis fósseis”, diz a entidade.  A “chuva preta”, ao cair no solo, pode afetar corpos d’água e vegetação. Segundo a MetSul Meteorologia, o fenômeno “tem impactos visíveis” no ambiente urbano. 
“Ela pode deixar uma camada de sujeira nas superfícies, como prédios, veículos e infraestrutura, o que pode levar à degradação dos materiais e aumentar os custos de manutenção”, afirma.
A relação entre fuligem e chuva preta é um indicador preocupante dos níveis de poluição atmosférica em muitas partes do mundo.

Região
Segundo o Climatempo, há uma pequena chance de chuva na segunda-feira, 16 de setembro, em Penápolis e região, mas o volume estimado é de apenas 3 mm, com 63% de probabilidade, o que poderá reduzir as temperaturas entre 2°C e 5°C.
Ainda de acordo com a Climatempo, chuvas superiores a 10 mm não estão previstas até o fim de setembro. A expectativa é que uma precipitação mais substancial ocorra apenas na primeira quinzena de outubro, com o potencial de aliviar os impactos da seca nos reservatórios e no setor agrícola da região, além de ajudar a conter as queimadas.

(Com informações Poder360)

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