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Diário de Penápolis

Opinião

24/11/2011

O roubo da cisterna

José Fulaneti de Nadai

Fiquei um tempinho sem reencontrar Severo Lima. Tinham me falado que ele andava meio jururu, coisa de viúvo sem a companheira, sem a conversa dos bons tempos, sem nenhum gosto pela vida na cidadezinha. Solitário, com as raízes para o ar, ressecando ao sol frio da indiferença anônima da maioria, Severo se ressentia da perda do mundo sertanejo. Era mais uma vítima do chamado progresso.

O pessoal de hoje em dia, sô Zé, não dá rédea pra assunto de velho não, não tem nada pra contar nem gosto de ouvir de outro. É o maior desprezo por tudo o que recheava o nosso mundo. Agora é s& [...]


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