Opinião

10/01/2013

O bode no redemoinho

José Fulaneti de Nadai

Tem um causo que ainda não repassei pro senhor, sô Zé. Tinha por aqui, já é finado, um tal Juvenal Galindo, o povo falava Galim, que era capataz. Juntava gado por essas fazendas esquecidas nas capoeiras, sujas e desmazeladas, como aqui era do conforme, e tirava pro limpo. Tirar pro limpo era ajuntar tudo nos piquetes dessas propriedades, depois lá ia a manada pra Pitangueiras, cinco marchas de lá. Os donos vendiam o gado meio a leilão pra fazendeirada que vinha até de São Paulo. Rancharia. Senhor conhece?

Dessa vez, a gente somava quatro: Galim, Raimundo, eu e um tal Tuta, mi [...]