
17/04/2009
Ronaldo Duran
“São Paulo, minha querida São Paulo”, o sexagenário suspira. Residente da zona Leste, numa casinha acolhedora, no largo do Belém, segue no assento cinza. Vai visitar um amigo na Luz. Entra no ônibus na Celso Garcia. “Esta sujeira toda é de enjoar”, inquieta-se. As recordações da época em que ele tinha vinte anos vêm à tona, acertando a memória agressivamente, como um rodamoinho inesperado.
Lembra-se, num saudosismo opressor, o tempo em que o trajeto era o ponto chique. As senhoras desfilando, os rapazes bem arrumados. Mesmo os malandros exibiam esmero na vestimenta. As mazelas sociais existiam. Mendigos, pobreza, nada é invenção dos [...]
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