31/08/2023
Mães de alunos de uma escola municipal do Distrito de Engenheiro Balduíno, em Monte Aprazível, no interior de SP, procuraram a Polícia Civil para denunciar uma professora do 5º ano do ensino fundamental por supostas ameaças feitas contra os estudantes. No mês de agosto deste ano, dois boletins de ocorrência foram registrados na delegacia.
Segundo informações da polícia, a profissional atua na Escola Municipal Cônego Altamiro de Assis. Uma das denunciantes relatou que no início das aulas do ano letivo de 2023, seu filho começou a reclamar sobre a professora, dizendo que a mulher dizia que “ele teria que ir ao médico, que tinha que tomar remédio”, chegando ao ponto de a criança não querer mais ir na escola.
A mulher ainda disse aos policiais que no ano passado ela levou o filho a um médico para verificar se a criança tinha algum transtorno conforme a educadora indicava. No entanto, os resultados dos exames apontaram negativo. Ela afirma que chegou a levar o laudo médico para a profissional.
Ainda segundo a denúncia, no mês de abril de 2022, a professora teria tido um surto na sala de aula, gritado com o aluno e chutado uma carteira. O menino teria ficado assustado e precisou passar por atendimento psicológico. No dia seguinte ao ocorrido, a criança teria passado mal devido ao trauma da situação e por estar com medo da professora. A mãe decidiu tirar o filho da unidade e transferi-lo para outra instituição, onde o estudante não sofre mais com o problema.
No entanto, segundo a mulher, a mudança de escola gerou transtorno para a família, que mora em um sítio na área rural e precisa de transporte para levar o estudante até o local.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, outra mãe acusa a professora de ter feito comentários maldosos para o filho dela, que é diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDHA). Na ocasião, de acordo com a denúncia, o menino necessita apenas de reforço escolar e paciência dos professores, porque tem o grau leve do transtorno. A mulher afirma que, na sala de aula e na frente de outros alunos, a professora perguntou ao menino se ele “havia marcado médico” e se “havia tomado remédio, pois assim não tinha professora que aguentava”.
A mulher ressaltou para a polícia que o filho chegava triste em casa e não queria mais ir na escola. A educadora também o teria xingado de “burro”.
Outra mulher disse aos policiais que a filha foi xingada de “incompetente” pela profissional.
As denunciantes afirmaram para a Polícia Civil que outras duas crianças deixaram a escola por causa das atitudes e perseguições da professora. De acordo com moradores próximos da instituição, do lado de fora é possível ouvir a mulher gritando com os alunos várias vezes pela manhã.
Por meio de nota, a Prefeitura de Monte Aprazível informou que a docente está afastada da função. Leia na íntegra abaixo:
“A Prefeitura de Monte Aprazível informa que está ciente do caso da professora da rede municipal e já instaurou um procedimento disciplinar administrativo para investigar o caso. Até o momento a docente está afastada. O município informa ainda que vem prestando auxílio aos alunos e familiares envolvidos.”
(Com SBT Interior)
Então, faça seu login e tenha acesso completo:
31/08/2023 - Região: Polícia Civil desmembra quadrilha do falso boleto
30/08/2023 - Assembleia de SP aprova lei que obriga bar e restaurante a darem água potável de graça
30/08/2023 - Ovodoação: quando a tecnologia encontra a generosidade
29/08/2023 - Por ano, 8 milhões de pessoas morrem no mundo em decorrência do tabagismo
27/08/2023 - Aneel mantém bandeira verde em setembro e conta de luz segue sem taxa
Voltar à lista de notíciasDiário de Penápolis. © Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.