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Diário de Penápolis

Opinião

11/09/2010

Relembrar

Claudemir Rodney Soléra

Chovia naquela noite, mas seguia o destino dilacerado...
Sentia o brilho de teu olhar e o aroma das flores do cerrado
A cada relampejar, no meu peito a cruz reluzia, mas a morte não me seduzia
Me deste a esperança da vida eterna, quem negaria?
Estive lá na mangedoura, como pecador contumaz, era um  coxo de madeira com capim e um pedaço de couro de carneiro, extremamente pobre e humilde, mas teu pai celeste o recheou de amor e carinho
Vi o vento espalhar os cabelos de tua mãe, como fios de ouro
O olhar sereno e profundo de teu pai, pois nascia ali um novo mundo
¨"Estava ao meu alcance", poderia ter te livrado do covarde Pilat [...]


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